O que se precisa saber sobre fadiga
A
palavra fadiga é usada cotidianamente para descrever uma série de males
subjetivos intrínsecos que vão desde um estado genérico de letargia até
uma sensação específica de calor nos músculos provocada pelo trabalho
intenso. Fisiologicamente,
"fadiga" descreve a incapacidade de continuar funcionando ao nível
normal da capacidade pessoal devido a uma percepção ampliada do esforço.
A fadiga é onipresente na vida cotidiana, mas geralmente torna-se
particularmente perceptível durante exercícios pesados. É o chamado
esgotamento, na essência da palavra (http://pt.wikipedia.org/wiki).
Existem
três formas de fadiga: uma se manifesta como uma incapacidade molecular
local para desenvolver um trabalho e a outra se manifesta como uma
sensação abrangente de falta de energia, corporal ou sistêmica. Devido a
estas duas facetas divergentes de sintomas de fadiga, tem sido proposto
que as causas da fadiga sejam encaradas sob perspectivas "central" e
"periférica" (http://pt.wikipedia.org/wiki).
A
fadiga pode ser perigosa quando são realizadas tarefas que demandem
concentração constante, tais como dirigir um veículo. Quando uma pessoa
está suficientemente fatigada, ele ou ela pode experimentar períodos de
microsono (perda de concentração). Todavia, testes cognitivos objetivos
deverão ser feitos para diferenciar os déficits neurocognitivos dos
males cerebrais daqueles atribuíveis ao cansaço (http://pt.wikipedia.org/wiki).
Acredita-se
que a sensação de fadiga origina-se no sistema articular reticular na
base do cérebro. Estruturas músculo-esqueléticas podem ter co-evoluído
com estruturas cerebrais apropriadas de modo que todo o conjunto
funcione de forma construtiva e adaptativa. Os sistemas conjuntos de
músculos, juntas e funções proprioceptivas e cinestésicas mais partes do
cérebro evoluem e funcionam conjuntamente de forma unitária) (http://pt.wikipedia.org/wiki).
Não
se pode, assim, confundir fadiga com sonolência, tendo a primeira como
principal característica a falta de energia e a segunda a vontade de
dormir propriamente dita.
A
fadiga pode vir de um excesso de exercícios físicos, estresse, tédio ou
insônia, conforme já se mencionou, mas ela também pode ser um sinal de
uma doença mental ou física mais grave. Se você diminuir o ritmo de seus
exercícios, estiver se nutrindo bem, se suas causas de estresse se
dissiparam, é aconselhável procurar um médico.
A
fadiga em si não é uma doença séria, mas ela pode vir a ser um sintoma
de depressão, hipo ou hipertireoidismo, entre outras doenças, por isso
atenção à fadiga quando ela se estabelecer de forma continuada.
As causas que podem gerar a fadiga são muitas
- anemia;
- depressão;
- hiper ou hipotireoidismo;
- uso de álcool ou drogas.
Existem algumas doenças das quais podem decorrer a fadiga, como:
- anorexia;
- artrite;
- doenças autoimunes;
- câncer;
- diabetes;
- fibromialgia;
- infecções;
- doença renal;
- doença hepática;
- desnutrição.
Alguns medicamentos também podem causar sintomas de fadiga, como:
- anti-histamínicos;
- remédios para pressão arterial;
- remédios para dormir;
- esteroides;
- diuréticos.
Síndrome da fadiga crônica
Essa doença inicia-se com sintomas muito parecidos com os da gripe
comum, mas difere em sua duração, que é de seis meses ou mais. É uma
doença que atinge preferencialmente pessoas entre 15 e 45 anos. Duas em
cada 3 pessoas atingidas pela fadiga são mulheres. O grande problema
dessa doença é o seu difícil diagnóstico, pois é muito associada à
virose ou gripe.
Os principais sintomas da fadiga são:
- vertigem;
- visão borrada;
- pouca urina;
- inchaço ou aumento repentino de peso;
- fraqueza sem explicação;
- pele seca;
- intolerância ao frio;
- acordar várias vezes durante a noite;
- dores de cabeça.
Procure
um médico se sentir os sintomas da fadiga, pois ele saberá de onde vem
isso, se é problema no coração, tireoide, sistema nervoso, colhendo
também informações sobre o seu estilo de vida, questionamentos de quanto
tempo apresenta tais sintomas, se já teve esse problema antes, horas de
sono, dificuldade para dormir, cansaço durante o dia, como ainda seus
relacionamentos, sua dieta, seus exercícios físicos, seu apetite, se
toma algum remédio, etc.
O médico também poderá pedir exames de sangue,
renal, hepáticos, urina e tireoide. De posse dessas informações, o
médico irá construir um panorama geral, onde poderá diagnosticar o que
está lhe causando a fadiga.
- espeite o tempo de sono que seu corpo pede;
- alimente-se bem, mantenha o equilíbrio entre os alimentos e nunca esqueça de se hidratar;
- faça exercícios físicos respeitando seus limites e com a ajuda de um profissional;
- relaxe; se não estiver conseguindo, tente métodos alternativos como ioga ou meditação;
- não faça mais atividades do que tem capacidade de realizar; divida seu tempo entre trabalho, família e lazer. Você não precisa ser “super” em tudo o tempo todo;
- evite nicotina, álcool e drogas.
Fadiga nas mulheres
Como já relatado, duas em cada três pessoas com fadiga são mulheres.
Nos dias atuais, as mulheres estão sob uma tremenda carga de
responsabilidades, diferentemente do que acontecia em décadas passadas.
Hoje a mulher trabalha muito, além disso tende a cuidar mais da casa e
da família do que o homem, e esse estresse pode acionar a fadiga.
Outro
fator que pode ser causa da fadiga é um desequilíbrio hormonal entre
uma relação desequilibrada dos níveis de progesterona e estrogênio.
Outro vilão para as mulheres, principalmente as jovens, pode ser o uso
de anticoncepcionais.
Suplementos de ferro podem ajudar?
Em uma pesquisa feita com mulheres entre 18 e 53 anos, que apresentavam
sintomas de fadiga, descobriu-se que os níveis de ferritina eram
inferiores a 50 microgramas por litro, sendo esse o mínimo para ser
considerado normal.
Os resultados foram de que da metade do grupo que
ingeriu 80 miligramas de ferro todos os dias, alguns disseram se sentir
melhor dos sintomas da fadiga após 3 meses. Os níveis de ferro só podem
ser diagnosticados em exames de sangue, portanto, procure o seu médico.
Atividades Físicas
As atividades físicas podem ajudar homens e mulheres com fadiga, ao
contrário do se pode pensar. Pesquisadores mostram que a falta de
exercício causa um círculo vicioso, no qual os pacientes continuam
deteriorando-se, a não ser que comecem a fazer alguma atividade física.
Testes feitos com pessoas que mostravam sinais de fadiga e pessoas
saudáveis, mas sedentárias, demonstraram que mesmo as sedentárias
demoravam mais para cansar. É certo afirmar que as atividades físicas
contribuem bastante para a redução da fadiga.
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